Construído em 1969 ainda em pista de terra e a partir da iniciativa pioneira do médico e piloto Nélson Luis Barro, Guaporé, no interior do Rio Grande do Sul, só teve seu circuito totalmente asfaltado em 1976, tendo sido reinaugurado com uma prova do Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford, corrida esta vencida pelo piloto paulista Amadeo Campos. A partir daí o circuito de Guaporé passou a fazer parte do calendário nacional, elevando o nome da cidade como uma das principais praças do esporte automobilístico, sendo ainda sua pista de 3.050 metros de extensão e sete curvas de média e alta velocidade, cujo traçado e instalações eram tidas como uma das mais modernas do país naquela época. Mas, com o tempo, Guaporé deixou de ser palco das principais competições nacionais, obra talvez do interesse politiqueiro que muitas vezes acomete nossos dirigentes de plantão. Com isto, o circuito aos poucos foi ficando defasado com relação aos outros do país pela falta de maiores investimentos em infraestrutura e a deterioração de seu piso asfáltico.
Mas a boa notícia chega agora, via Paulo Trevisan, titular do Museu do Automobilismo de Passo Fundo: finalmente iniciaram-se as obras de recuperação do circuito de Guaporé. E as primeiras ações foram o rebaixamento e nivelamento do piso da área fronteiriça e atrás do pit-lane e a eliminação da meia-parede que isolava os boxes, permitindo o acesso e saída dos dois lados, aumentando assim sobremaneira a área disponível para guarda e trabalho dos carros.
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